Os coletores de dados para logística são dispositivos eletrônicos utilizados para a leitura de informações referentes às mercadorias e insumos. Esta coleta é feita em poucos instantes e enviada diretamente para o sistema, conferindo maior eficiência e praticidade para o gerenciamento de ativos de qualquer tipo de negócio.
Um bom desempenho em atividades como gerenciamento de estoque, conferência de mercadorias e separação de pedidos é vital para o funcionamento de qualquer empresa. Isso por si só faz dos coletores de dados para logística uma tecnologia indispensável, principalmente para empresas que possuem operações mais robustas e complexas.
Para te deixar por dentro do assunto, preparamos este artigo, onde vamos falar um pouco sobre este exemplo de logística 4.0, explicando o que são coletores de dados na logística, para que servem, quais os principais tipos, como funcionam e que tipo de vantagens essa tecnologia pode gerar para a sua empresa.
O que são coletores de dados para logística?
Coletores de dados para logística, conforme o nome sugere, são dispositivos eletrônicos utilizados para a coleta de dados e conferência de produtos e insumos. Graças a esse tipo de tecnologia, o trabalho que antes era realizado de forma manual e consumia horas, agora pode ser feito em questão de minutos.
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O que faz um coletor de dados?
Talvez agora você esteja se perguntando: “mas afinal, para que serve um coletor de dados na logística?”
Esse equipamento simplesmente facilita a gestão de ativos de uma empresa, tornando-a muito mais ágil, prática e eficiente. Para entender como isso ocorre na prática, nada melhor do que um exemplo:
Imagine que você precise anotar em uma planilha os dados referentes a uma caixa de mercadorias — comprimento, largura, altura, peso, conteúdo, etc. Mesmo que tudo já venha descrito na caixa, preencher todos esses itens, um por um, leva pelo menos alguns minutos — e estamos falando de apenas uma caixa.
Agora, imagine que essa mesma caixa possua um código de barras contendo todas essas informações e você tenha em mãos um coletor de dados. Você pode simplesmente utilizar o leitor do equipamento ou mesmo digitar o número do código de barras e pronto! Os dados são enviados automaticamente para o sistema.
No tempo que você leva para conferir manualmente cada item, o coletor de dados te permite fazer a conferência de uma dezena ou mais de forma rápida e eficiente.
Os coletores de dados da logística são extremamente importantes na rotina de empresas que possuem grandes operações, estando presentes em diversos processos: do gerenciamento de estoque ao monitoramento dos fluxos que vão da fabricação às vendas.
Quais são os tipos de coletores de dados aplicados na logística?
Há diversos tipos de coletores para logística, conheça os principais e descubra qual se adequa melhor às necessidades da sua empresa:
1 – Coletor de dados portátil
É o tipo de coletor de dados mais utilizado na logística, justamente por sua portabilidade e praticidade. Alguns modelos possuem tanto o scanner para a leitura de códigos quanto o teclado alfanumérico, que pode ser muito útil nos casos em que o código de barras apresenta alguma falha ou avaria.
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2 – Coletor de dados vestível
O coletor de dados vestível possui dois componentes: um scanner, que é usado nos dedos; e um computador, que é colocado no antebraço.
É um tipo de equipamento que confere maior mobilidade para o usuário, uma vez que o deixa com as mãos livres para manusear caixas e objetos.
Para realizar a leitura, basta apontar o scanner para o código e os dados são enviados no mesmo instante para o computador no braço.
3 – Coletor de dados veicular
O coletor de dados veicular é aquele que fica acoplado aos veículos utilizados para a movimentação das mercadorias e materiais dentro do armazém, permitindo que os volumes sejam registrados conforme são transportados e organizados.
4 – Coletor de dados RFID
O coletor de dados RFID (Identificação por Radiofrequência) funciona a partir de três componentes: antena, coletor e etiqueta. As antenas emitem as informações contidas nas etiquetas via ondas de rádio, que são captadas pelo coletor e armazenadas no sistema.
O RFID elimina a necessidade da leitura individual de cada código, permitindo a coleta de dados de uma grande quantidade de ativos de uma só vez, o que faz dele o mais eficiente dentre os tipos de coletores logísticos.
No vídeo abaixo você pode conferir o case de uma loja de vestuário brasileira que adotou esse tipo de coletor na logística da empresa:
Como funciona um coletor de dados de estoque?
Como você pôde perceber no tópico anterior, há vários tipos de coletores de dados para logística e cada um funciona de um jeito um pouco diferente.
O coletor portátil, por exemplo, pode possuir um leitor de código de barras ou mesmo um teclado para digitação do código de forma manual. Já os coletores RFDI são ainda mais práticos, captando as informações presentes nas etiquetas afixadas nas mercadorias por meio de ondas de radiofrequência emitidas por antenas.
Após serem coletados, esses dados são enviados automaticamente para o sistema de gerenciamento de armazém ou WMS (Warehouse Management System) utilizado pela empresa.
Quanto custa um coletor para logística?
O preço de um coletor de dados pode variar de acordo com fatores como: tipo, marca, funcionalidade e tecnologia. Um coletor de dados mais simples pode custar na faixa de R$600, enquanto que um mais avançado pode até mesmo ultrapassar os R$20.000,00.
Por isso, sempre vale a pena pesquisar e entender quais são os diferenciais de cada modelo, justamente para entender qual é o que mais se encaixa nas necessidades da sua empresa.
5 vantagens do uso de coletores na logística
Boa parte das funções desempenhadas por um coletor na logística podem ser feitas manualmente. Então você deve estar se perguntando: “afinal, por que é tão importante utilizar coletores de dados na logística?”
De fato, quando se trata de operações simples, com um pequeno volume de ativos, o gerenciamento manual é possível. No entanto, conforme uma empresa cresce, suas operações vão se tornando cada vez mais complexas, ao ponto de aumentar consideravelmente a dificuldade de se fazer esse tipo de controle de forma manual.
Grandes operações envolvem um volume muito maior de ativos e por isso requerem o apoio da tecnologia para garantir a qualidade e eficiência em todo o processo. Confira algumas das principais vantagens no uso de coletores de dados na logística:
- maior agilidade – uma vez que os coletor da logística reduz significativamente todo o tempo de conferência e registro no sistema dos itens;
- aumenta a produtividade – justamente por conta da maior agilidade proporcionada pelo coletor de dados, é possível realizar a conferência de um número maior de ativos em menos tempo, além de possibilitar a redução da equipe responsável pela atividade;
- reduz incidência de erros por falha humana – ao contrário da conferência manual, que dá margem para erros na coleta, a leitura de um código de barras realiza todo o registro de forma automática, sem espaço para erros;
- reduz custos – o trabalho que antes necessitava de uma equipe e levava horas, agora pode ser realizado por apenas um colaborador munido de um dispositivo coletor de logística. Além disso, ainda é importante considerar a redução de erros, que também reflete diretamente na redução de custos logísticos;
- otimização da gestão – o gestor passa a ter acesso a dados mais confiáveis e de forma mais rápida, o que torna possível tomar decisões mais eficientes, seja na compra de insumos ou mercadorias, no desenvolvimento de estratégias, etc.
E aí? Ficou claro o que são e como funcionam os coletores na logística?
Os coletores de dados de logística são ferramentas extremamente importantes, capazes de conferir maior agilidade e confiabilidade nas rotinas de conferência de estoque e registro de ativos. Mas se o seu objetivo é otimizar ainda mais os processos da sua empresa, pode contar com a gente!
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- Maior agilidade e melhora na comunicação entre cliente e empresa, garantindo uma experiência de compra muito mais positiva para o consumidor;
- Maior agilidade no fluxo de trabalho, uma vez que o sistema passa a ser alimentado automaticamente e em tempo real;
- Redução de custos por meio da automatização de atividades, eliminação do uso de papel e otimização dos deslocamentos ao agrupar trabalhos geograficamente próximos;
- Acesso a dados atualizados, que facilitam o acompanhamento de métricas e indicadores que garantem a satisfação dos clientes;
- Melhora na rentabilidade, devido ao aumento da produtividade da equipe.
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