Passo a Passo do gerenciamento de risco no transporte de carga

Gerenciamento de risco no transporte de carga não é apenas uma conduta indicada, ela é fundamental para evitar grandes prejuízos de logística.

Os custos envolvidos no processo de armazenamento e transporte podem comprometer consideravelmente toda receita da empresa. Afinal, estamos falando de altos riscos como:

  • Roubo de carga;
  • Armazenamento incorreto;
  • Acidentes;
  • Multas e penalidades.

Sabemos que todas as áreas de uma empresa possuem seus riscos, exatamente por isso talvez você já tenha ouvido falar sobre gerenciamento de riscos.

Essa é uma estratégia muito utilizada quando não podemos fazer todos os testes possíveis para garantir a entrega do produto/serviço conforme a expectativa do cliente e nossas normas de qualidade.

Quando isso acontece a melhor conduta é basear nosso planejamento no gerenciamento de riscos. Antever possíveis problemas para:

  • Evitar
  • Solucionar ou
  • Transferir para áreas, setores ou empresas terceirizadas que sejam mais capacitadas para resolvê-los.

Com esta breve introdução você já deve ter notado o quão fundamental é fazer o gerenciamento de risco no transporte de carga, certo?

Ainda não?

Então vamos ver exatamente o que essa prática significa, quais os benefícios de aplicá-la e mais 3 dicas para minimizar os riscos no transporte de carga.

Vamos lá?

O que é gerenciamento de risco no transporte de carga?

Gerenciamento de risco no transporte de carga inclui:

  • Organizar;
  • Planejar e
  • Realizar atividades que minimizem os riscos ou seus efeitos.

Mas o que são riscos?

Risco é tudo aquilo que tem uma probabilidade considerável de ocorrer e, caso ocorra, pode trazer consequências ruins para a atividade em questão. Por exemplo, consideramos saltar de asa delta uma atividade arriscada, certo?

Afinal, existem casos de problema no equipamento, ou má condução e, quando estes desdobramentos ocorrem, o saltador corre risco de vida.

A analogia vale para o transporte de cargas, a probabilidade de algo ocorrer ao motorista, à carga ou ao veículo é grande e podem trazer prejuízos financeiros, de pessoal ou, até mesmo, jurídicos.

O gerenciamento de risco no transporte de carga inclui um conjunto de estratégias para minimizar os riscos, suas consequências ou evitá-los.

Por que fazer o gerenciamento de riscos?

O gerenciamento de risco no transporte de carga traz grandes benefícios para a área de logística. Já sabemos que o planejamento e a gestão correta dos processos internos impactam diretamente na qualidade dos produtos e serviços e, principalmente, na experiência do cliente com a sua marca.

Quando conseguimos organizar as diretrizes do projeto e traçar estratégias que levem em consideração experiências anteriores e previsões, as chances de qualquer processo ser mais eficiente aumentam consideravelmente.

O gerenciamento de risco no transporte de carga possibilita que os gestores:

  • Evitem gastos e ocorrências prejudiciais à empresa e a seus colaboradores;
  • Cumpram prazos acordados;
  • Garantam a entrega e a qualidade do produto.

Ou seja, esse gerenciamento traz benefícios internos e externos para empresa. Sem contar, é claro, que estes fatores afetam positivamente na concorrência com outras marcas do mercado.

E sabemos o quanto isso é importante no ambiente competitivo atual.

Quais são os principais riscos no transporte de carga?

Falamos brevemente na introdução sobre os riscos que o setor de transporte está sujeito cotidianamente. Vamos citar alguns dos mais recorrentes:

  • Atrasos na entrega;
  • Entrega de produto danificado por imperícia do carregador ou motorista;
  • Estradas ruins;
  • Passagens e horários não indicados para o veículo utilizado;
  • Acidentes;
  • Pistas sem acostamento;
  • Imperícia do motorista ou de terceiros;
  • Roubo de cargas;
  • Fraudes;
  • Etc.

Vale ressaltar que os riscos não são apenas situações que a empresa, ou o motorista, podem controlar. Muitas situações arriscadas estão fora do controle do gestor, confira no final deste artigo 3 dicas para minimizar alguns destes cenários.

Mas antes vamos entender como colocar o gerenciamento em prática.

Como fazer o gerenciamento de risco no transporte de carga?

Podemos sintetizar o gerenciamento de risco no transporte de carga em 3 etapas:

Planejamento

Esta é, sem dúvida, a etapa mais importante do gerenciamento. Aqui os gestores devem coletar dados de experiências anteriores, estatísticas e informações atuais sobre toda a estrutura que envolve o setor de transportes, como, por exemplo:

  • Condições das rotas mais utilizadas, programadas e em desenvolvimento;
  • Condições dos veículos;
  • Informações sobre os colaboradores, como: testes psicológicos, comportamentais e práticos. Além, é claro, do currículo, vida pregressa e feedback das atividades diárias;
  • Metas e elementos de contrato;
  • Informações coletadas das estratégias anteriores.

Com o planejamento torna-se mais fácil verificar quais são os riscos no transporte de carga, a probabilidade deles ocorrem e qual o grau das possíveis consequências.

Estratégias e Ferramentas

Reconhecido os riscos, podemos passar para a segunda etapa do gerenciamento de risco no transporte de carga: a escolha das estratégias e ferramentas mais adequadas.

Afinal, existem riscos que podem ser evitados com um planejamento antecipado e coerente com a sua natureza. Em outros casos, os gestores, apesar de conseguirem prever os riscos, não conseguem impedir que eles ocorram. Desta forma a estratégia é construir estratégias ou habilitar ferramentas para diminuir os possíveis impactos, ou contorná-los mais rapidamente.

Por exemplo, você sabe que pode ocorrer o roubo de carga e, apesar de existirem algumas ações de segurança, é praticamente impossível blindar a carga deste risco. O que os gestores podem fazer é instalar GPS de monitoramento em tempo real para agir rapidamente caso o veículo saia da rota ou faça uma parada não programada.

Além dos dois casos acima, o gerenciamento de risco no transporte de carga pode enfrentar situações que não são planejadas, e a equipe não é capacitada para solucioná-las caso ocorram. O indicado, nestes casos, é transferir a responsabilidade para outro setor ou terceirizar o serviço.

Ferramentas

Com as estratégias traçadas é possível escolher quais ferramentas serão utilizadas. Desde as ferramentas mais comuns, como o próprio GPS até inteligência artificial aplicada à Logística 4.0.

A Maplink tem algumas ferramentas que vão facilitar o gerenciamento de risco no transporte de carga. Quer conhecer algumas delas?

  • Axiodis

O Axiodis é a solução modular completa e personalizável, com os algoritmos mais poderosos do mercado, que te dá controle sobre toda a sua operação logística de transporte.

Garante visibilidade de todo o processo de transporte de cargas:

  • Agendamento;
  • Distribuição;
  • Otimização;
  • Execução de rotas em tempo real.

E, claro, possibilita uma redução de custos eficiente.

  • Google Maps Plataform

Ao usar as APIs do Google Maps Platform, você reúne o melhor da licença do Google Maps em tudo o que você cria. Divididas em 3 pilares:

  •  Mapas;
  • Rotas e
  • Places.

As 18 APIs de Google Maps vão solucionar diversos gargalos de eficiência de processos, otimizar as suas vendas e melhorar a experiência do seu consumidor.

  • Maplink Urban Logistics Plataform (Mulp)

O gestor pode controlar toda a sua operação de entregas com visibilidade total e em tempo real. Uma ótima aliada, portanto, no gerenciamento de risco no transporte de carga.

Maplink Urban Logistics Platform é a solução para gerenciamento e otimização de entregas expressas, a única do mercado com capacidade para se adaptar às necessidades do seu negócio. E isso tudo desde a complexidade do food delivery até restrições específicas do seu produto ou operação logística.

Leia mais: 5 novas tecnologias logísticas que vão mudar o mercado.

Quer conhecer mais ferramentas e como você pode tornar o seu processo de logística mais otimizado e eficiente?

Entre em contato com o nosso time e tire suas dúvidas!

Calma! Não vá embora ainda, o gerenciamento de risco no transporte de carga tem mais uma etapa.

Monitoramento

Por fim, a última etapa do gerenciamento de risco no transporte de carga é o monitoramento. Esta etapa é fundamental para observar se as estratégias e ferramentas estão funcionando normalmente. Mas também é extremamente útil para fornecer informações para os planejamentos futuros.

Vale ressaltar que um bom gerenciamento consegue:

  • Organizar;
  • Planejar;
  • Implantar;
  • Monitorar.

E, principalmente, adequar soluções não eficientes antes que elas rendam prejuízos irreparáveis para a empresa. Ou seja, cabe ao gestor analisar quais estratégias que, na prática, não estão funcionando e aplicar o plano B rapidamente.

O monitoramento em tempo real vai ser extremamente útil nesta etapa.

Leia mais: 6 desafios que a sua empresa pode vencer com a geolocalização.

3 Condutas que minimizam os riscos no transporte de carga:

Você já deve ter notado que não há uma fórmula mágica para liquidar com os riscos, o objetivo do gerenciamento é criar soluções e estratégias de controle. Mas também existem algumas práticas e condutas que minimizam os riscos. Veja abaixo algumas delas:

1 – Respeitar as leis

Sabemos que grande parte dos acidentes são ocasionados por falha humana, seja motivada pelo cansaço, imprudência ou desrespeito às normas. O fato é que respeitar as leis é a principal conduta para minimizar os riscos no transporte de carga.

Há pouco tempo tivemos um relato de um caminhoneiro que fez uma curva, em uma velocidade correta, trafegando em uma boa estrada, mas com excesso de carga. A carreta quase tombou, o eixo perdeu o jogo e o caminhoneiro teve que encostar.

Por causa do excesso de carga a empresa enfrentou risco de:

  • Acidente;
  • Atraso na entrega
  • Comprometimento do veículo e
  • Perda da mercadoria.

Outra norma bastante importante é a lei do caminhoneiro, ou Lei 13.103. Ela engloba pontos essenciais para minimizar os riscos de transporte, como:

  • Jornada máxima;
  • Paradas de almoço;
  • Repouso semanal e
  • Intervalos de descanso.

2 – Planejamento de rotas

Falamos recentemente sobre planejamento de rotas e quanto essa estratégia pode otimizar o transporte de cargas. Não apenas para diminuir custos, mas também para antecipar riscos, como:

  • Estradas ruins;
  • Trechos que não comportam o porte do veículo;
  • Áreas de acidentes, que podem ser atualizadas com ferramentas de GPS e monitoramento em tempo real.

3 – Escolher cautelosamente seus colaboradores

A eficiência do gerenciamento de risco no transporte de carga depende diretamente da escolha dos profissionais que vão fazer parte deste processo. Essa dica é válida tanto para empresas que utilizam frotas próprias quanto para quem terceiriza essa tarefa.

A seleção deve ser pautada nos ideais e metas da empresa e, caso necessário, deve-se construir um processo de capacitação para os colaboradores estarem alinhados com estas propostas.

Desta forma, alguns riscos que dependem da empresa, e da equipe, podem ser minimizados consideravelmente.

Newsletter

Veja também

Fale com nossos especialistas

Estamos disponíveis para tirar dúvidas e demonstrar nossas APIs

Receba novidades

Cadastre-se para receber em seu e-mail dicas sobre gestão de frotas e as últimas novidades do setor

Garanta já os materiais e potencialize seu negócio

Dicas para reduzir a emissão de carbono da sua frota

O que você precisa saber sobre pedágio no Brasil

Dicas sobre last mile para sua empresa